quinta-feira, 26 de maio de 2011

Projeto genoma humano.



O projeto  Genoma Humano começou como uma iniciativa do setor público, tendo a liderança de James Watson, na época chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.

O genoma traz codificado no DNA dos seus 46 cromossomos as instruções que irão afetar, não apenas sua estrutura, seu tamanho, sua cor e outros atributos físicos, como também sua inteligência, sua suscetibilidade a doenças, seu tempo de vida e até alguns aspectos de seu comportamento. 

A grande meta
é decifrar o código genético e compreender as dezenas de milhares de genes que compõem o DNA humano, tarefa que necessita de muitos pesquisadores empenhados, auxiliados por máquinas de última geração – o que implica, também, recursos financeiros.


 
A grande meta do Projeto Genoma Humano é compreender esses mecanismos, inclusive o de doenças, para que se possa aplicar tecnologia para alterar certas instruções com vistas a garantir uma melhoria na qualidade de vida do organismo. 

Paralelamente, são feitos estudos acerca do genoma de outros seres, principalmente micro-organismos .
Essa linha de pesquisa é uma forma de descobrir semelhanças e facilitar o estudo em questão, considerando aspectos e mecanismos evolutivos – além de integrar outros pesquisadores e estudos que, juntos, podem ser esclarecedores

Para o mapeamento, são feitos diagramas descritivos de cada cromossomo humano, dividindo-os em fragmentos menores, ordenando em suas respectivas posições nos cromossomos.

As informações detalhadas sobre o DNA e o mapeamento genético dos organismos devem revolucionar as explorações biológicas que serão feitas em seguida, podendo causar muitas surpresas!

 
Fonte:http://www.brasilescola.com/biologia/projeto-genoma.htm    

sábado, 21 de maio de 2011

A cor da pele na espécie humana-


 
A cor da pele humana é determinada por uma herança quantitativa genética, caracterizada por dois pares de genes alelos localizados em cromossomos não homólogos, ou seja, um par aleatoriamente indicado por Aa e outro Bb.

Proporcionalmente, os genes dominantes A e B codificam maior produção de melanina na pele em oposição aos respectivos alelos recessivos a e b. A interação entre os quatro tipos proporciona efeitos variados, recebendo os dominantes à denominação de genes efetivos ou aditivos, enquanto os recessivos contribuem apenas para formar uma quantidade mínima de pigmentos melanínicos.

- Quanto maior a proporção de genes dominantes e menor de recessivos na pele, maior a quantidade de pigmentação, sendo a epiderme mais escura;

- Quanto menor a proporção de genes dominantes e maior de recessivos na pele, menor a quantidade de pigmentos, e a epiderme mais clara.

Genótipos
Fenótipos
(cor da pele)
AA BB
Negro
AA Bb ou Aa BB
Mulato escuro
AA bb, aa BB ou Aa Bb
Mulato médio
Aa bb ou aa Bb
Mulato claro
aa bb
Branco
Exemplificação de dois cruzamentos: o primeiro entre indivíduos homozigóticos, um dominante e o outro recessivo (geração P), e o segundo entre indivíduos heterozigóticos (geração F1).

1° cruzamento
                           Geração P→   AABB (negro)   x   aabb (branco)
                           Descendentes→ 100% AaBb (mulato médio)

2° cruzamento
                           Geração F1→   AaBb   x   AaBb

Gametas
AB
Ab
aB
ab
AB
AABB
AABb
AaBB
AaBb
Ab
AABb
AAbb
AaBb
Aabb
aB
AaBB
AaBb
aaBB
aaBb
ab
AaBb
Aabb
aaBb
aabb
Proporção fenotípica para os descendentes da geração F1:

1 (negro) / 4 (mulato escuro) 6 (mulato médio) / 4 (mulato claro ) / 1 (branco)

Observação: O albinismo, ausência total de melanina, é provocado pela ação de um outro gene, independente dos mencionados.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

Fonte:http://www.brasilescola.com/biologia/a-cor-pele-na-especie-humana.htm

Teste de DNA-Genética

A molécula de DNA, formada por milhões de nucleotídeos em cadeia, sofre às vezes alterações, chamadas mutações, com a substituição de certos nucleotídeos por outros diferentes. As mutações são mais toleradas quando acontecem em regiões não-codificantes do DNA, trechos sem informação útil que constituem cerca de 90% do genoma. Muitas vezes, as mutações tornam-se estáveis, sendo transmitidas aos descendentes. Como é muito grande a variação no número e no tipo de mutações estáveis do DNA – fenômeno conhecido como polimorfismo genético -, é possível identificar uma pessoa com base no seu padrão de polimorfismo.

Para reconhecer os “locos” (sítios) onde ocorrem essas mutações, foi inventada a técnica de RFLP (do inglês Restriction Fragment Length Polymorphism, ou “polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição”). O método usa as chamadas enzimas de restrição, que “cortam” o DNA apenas onde existem certas seqüências específicas de nucleotídeos – designados pelas letras iniciais dos nomes das bases que os formam: adenina [A], citosina [C], guanina [G] e timina [T]. A enzima Hae III (figura 1), por exemplo, só corta o DNA no sítio correspondente à seqüência GG/CC.

DNA NORMAL

Hae III reconhece a seqüência e corta o DNA

A
T
C
T
G
G
C
C
G
A
T
T
C

T
A
G
A
C
C
G
G
C
T
A
A
G
DNA COM MUTAÇÃO

Mutação substitui G por A (e C por T na outra fita)

Hae III não reconhece a seqüência e não corta o DNA

A
T
C
T
G
A
C
C
G
A
T
T
C

T
A
G
A
C
T
G
G
C
T
A
A
G
Uma mutação pode eliminar um sítio de restrição, ou criar um novo. Dependendo da posição relativa dos sítios de restrição, os fragmentos gerados pelo corte de DNA terão tamanho maior ou menor, e poderão ser separados por eletroforese. Nessa técnica, uma corrente elétrica provoca a migração dos fragmentos em um gel, sendo os maiores mais lentos que os menores. Com isso, os fragmentos assumem após algum tempo posições variáveis, o que constitui o padrão de polimorfismo.

Fonte:http://www.brasilescola.com/biologia/teste-de-dna.htm

Clonagem-O que é Clonagem?

O que é clonagem?

A palavra clone (do grego klon, significa “broto”) é utilizada para designar um conjunto de indivíduos que deram origem a outros por reprodução assexuada.

A Clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro indivíduo (homem, animais, etc.), ou seja, a clonagem é o processo que formará um clone.

O termo clone foi criado em 1903, pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, segundo ele, o clone é basicamente um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz.

O processo de clonagem natural ocorre em alguns seres, como as bactérias e outros organismos unicelulares que realizam sua reprodução pelo método da bipartição, além disso, o tatu também produz um clone através da poliembrionia.
No caso dos humanos, os clones naturais são os gêmeos univitelinos, ou seja, são seres que compartilham do mesmo material genético (DNA), sendo originado da divisão do óvulo fecundado.

No processo de clonagem artificial existem várias técnicas de clonagem, uma delas permite clonar um animal a partir de óvulos não fecundados, sendo este processo conhecido desde o século XIX, estes processos eram praticados pelos horticultores que obtinham clones de orquídeas, que através de tecidos meristemáticos de uma planta matriz, originava dezenas de novas plantas geneticamente idênticas.

Clonagem de Macacos

A clonagem de macacos foi feita nos Estados Unidos utilizando as mesmas técnicas da ovelha Dolly.
A grande diferença deste tipo de clonagem foi pelo fato de utilizarem células de um embrião e não de animais adultos como o caso da ovelha Dolly.

Quais as vantagens da clonagem?

As principais vantagens da clonagem são:
- A preservação de animais em extinção;
- Desenvolvimento de animais imunes a algumas doenças que são contagiosas;
- Clonagem de células humanas para tratamento de doenças, como: pâncreas para diabéticos e de células do sangue para os leucêmicos

http://www.brasilescola.com/biologia/clonagem.htm

Segunda Lei de Mendel

Após o estudo detalhado de cada um dos sete pares de caracteres em ervilhas, Mendel passou a estudar dois pares de caracteres de cada vez. Para realizar estas experiências, Mendel usou ervilhas de linhagens puras com sementes amarelas e lisas e ervilhas também puras com sementes verdes e rugosas. Portanto, os cruzamentos que realizou envolveram os caracteres cor (amarela e verde) e forma (lisas e rugosas) das sementes, que já haviam sido estudados, individualmente, concluindo que o amarelo e o liso eram caracteres dominantes.
Mendel então cruzou a geração parental (P) de sementes amarelas e lisas com as ervilhas de sementes verdes e rugosas, obtendo, em F1, todos os indivíduos com sementes amarelas e lisas, como os pais dominantes. o resultado de F1 já era esperado por Mendel, uma vez que os caracteres amarelo e liso eram dominantes.
Posteriormente, realizou a autofecundação dos indivíduosF1, obtendo na geração F2 indivíduos com quatro fenótipos diferentes, incluindo duas combinações inéditas (amarelas e rugosas, verdes e lisas).
Em 556 sementes obtidas em F2, verificou-se a seguinte distribuição:

Fenótipos observados em F2 Números Obtidos
Valor Absoluto Relação
Amarelas lisas 315 315/556
Amarelas rugosas 101 101/556
Verdes lisas 108 108/556
Verdes rugosas 32 32/556
Os números obtidos aproximam-se bastante da proporção 9 : 3 : 3 : 1
Observando-se as duas características, simultaneamente, verifica-se que obedecem à 1ª Lei de Mendel. Em F2, se considerarmos cor e forma, de modo isolado, permanece a proporção de três dominantes para um recessivo. Analisando os resultados da geração F2, percebe-se que a característica cor da semente segrega-se de modo independente da característica forma da semente e vice-versa.


Fonte:http://www.brasilescola.com/biologia/segunda-lei-mendel.htm

Primeira Lei de Mendel

O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, proposta tempos antes.

O sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo: a ervilha Psim sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.

Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações; e, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.

Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde (geração parental, ou P), observou que os descendentes, que chamou de geração F1, eram somente de sementes amarelas. Autofecundando estes exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde (3:1).

Com esses dados, Mendel considerou as sementes verdes como recessivas e as amarelas, dominantes. Fazendo o mesmo tipo de análise para as outras características desta planta, concluiu que em todos os casos, havia a mesma proporção de 3:1.

Com esse experimento, deduziu que:

• As características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;
• Tais fatores se separam na formação dos gametas;
• Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção.

Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma:

Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/primeira-lei-mendel.htm